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Livros publicados - LABUHTA

Publicado: Quinta, 14 de Mai de 2020, 15h22 | Última atualização em Sexta, 14 de Fevereiro de 2025, 11h24 | Acessos: 1147

LIVROS PUBLICADOS - LABUHTA

 

 Carvoeiros: Trajetória do trabalho e dos trabalhadores da carvoaria em Manaus (1945-1967)

Apresentação

O livro tem o mérito de dar visibilidade a uma categoria de trabalhadores que desempenhou tarefa muito importante para o cotidiano da cidade, buscando compreender as trajetórias de trabalhadores e trabalhadoras da carvoaria destacando suas formas de viver, morar, trabalhar, suas lutas e relações com a cidade. 

A partir de um minucioso trabalho com a memória destes trabalhadores que lidavam com a produção e comercialização do carvão vegetal na cidade de Manaus entre as décadas de 1940 e 1960, o autor analisa um momento no qual o carvão desempenhava um papel central no cotidiano da cidade, sendo uma das principais fontes de energia e fazendo parte do dia a dia do povo do estado do Amazonas. A dissertação que dá origem a esta obra foi defendida no PPGH/UFAM no ano de 2017, tendo obtido o prêmio de melhor dissertação do Programa em premiação instituída pela PROPESP/UFAM.

A história da Amazônia e, principalmente, a história das trabalhadoras e dos trabalhadores da região, vem sendo construída a passos largos por pesquisadores e pesquisadoras que há décadas têm se dedicado incessantemente a esta árdua tarefa. Com esse livro, Sérgio Carvalho de Lima traz uma importante contribuição para esse processo. Certamente a leitura desta obra será um passo obrigatório para os pesquisadores e leitores que quiserem compreender a atua ção dos carvoeiros em Manaus e o cotidiano da cidade em meados do século XX.

 História das Elites: Perspectivas sobre poder, política e sociedade no Brasil e na Amazônia

Apresentação

Ao analisar as elites amazônicas, podemos ter um debate mais crítico e analítico sobre os conflitos de interesses que surgem entre os grupos e seus antagônicos, como os trabalhadores urbanos, as mulheres, as comunidades indígenas e rurais, bem como identificar as estratégias e os desafios relacionados aos direitos trabalhistas, relações de poder, conflitos políticos, projetos ideológicos e direitos sociais.
Ademais, o estudo das elites na Amazônia ajuda a desmistificar visões simplificadas sobre a região, tais como o mito do “vazio demográfico” ou a falaciosa ideia do “inferno verde”, revelando a complexidade dos grupos, interesses e ações que influenciam a dinâmica regional. Isso contribui para uma reflexão histórica mais abrangente, ao mesmo tempo em que contrapõe tendências nacionais e internacionais que promovem interpretações baseadas exclusivamente no modelo do sul-sudeste, europeizante e norte-americano como padrão interpretativo para o norte do país. Ao examinar as estruturas de poder e as práticas das elites, podemos identificar padrões e tendências que orientam políticas públicas, projetos de poder, desigualdades sociais, concentração de riquezas e colonizações culturais presentes até os dias de hoje.

Breve Dicionário Analítico sobre a obra de Edward Palmer Thompson

Apresentação

Os verbetes foram produzidos por alunos com diferentes formações e cursando diferentes níveis – alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado do PPGH, alunos de outros programas e alunos especiais – e o resultado deste trabalho está reunido no presente livro. A turma contou também com a participação ativa de três alunos indígenas, das et- nias mura, cocama e marubo, ingressantes no curso de Mestrado do PPGH através do edital exclusivo para ingresso de alunos indígenas nos cursos de Mestrado e Doutorado (edital 012/2023).
Segundo Eric Hobsbawm, “tanto como historiador quanto como na vida pública, Edward Thompson elevou-se como um fo- guete espacial”. Com seus limites, esta pequena obra pretende prestar uma homenagem a este grande historiador/militante no ano de seu centenário e, ao mesmo tempo, como um instrumento de consulta para aqueles que começam a trilhar os caminhos da História Social. Esperamos ter alcançado este duplo objetivo e desejamos uma boa leitura a todas e todos.

60 anos do golpe de 1964: o Amazonas em perspectiva

APRESENTAÇÃO

Neste ano de 2024, diversos eventos acadêmicos e/ ou organizados pelos movimentos sociais estão sendo realizados com o intuito de discutir os múltiplos significados do golpe civil-militar de 1964 e dos 21 anos de ditadura que se seguiram, conduzindo o país pela esteira do autoritarismo, da repressão e de graves violações contra os direitos humanos. Tal preocupação é extremamente pertinente por diversos motivos: primeiramente, porque, como dito, neste ano, o golpe de 1964 completa 60 anos, o que por si só já justifica a necessidade de, buscando inspiração em Chico Buarque de Holanda, relembrar esta “página infeliz de nossa história”. No entanto, nos últimos anos, o país flertou abertamente com o autoritarismo e viu discursos que faziam apologia à ditadura e à tortura ganharem visibilidade e, pior ainda, representatividade. Nossas instituições democráticas estiveram seriamente ameaçadas e, há pouco mais de um ano, em 08 de janeiro de 2023, vimos perplexos ações com intuitos francamente golpistas e antidemocráticas colocarem o país em estado de alerta.

Amazônia: História, Trabalho e Imprensa

APRESENTAÇÃO

O livro que ora apresentamos, Amazônia: História, Trabalho e Imprensa, é resultado do trabalho de pesquisadores/pesquisadoras e colaboradores/colaboradoras do LABUHTA, em sua maioria vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História da UFAM, e busca proporcionar uma amostra das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas. Assim, a primeira parte do livro reúne textos que abordam a perspectiva do trabalho na Amazônia, promovendo uma análise cuja centralidade recai sobre associações de trabalhadores, categorias profissionais (como tipógrafos, pilotos e metalúrgicos) e possibilidades de análise (como a preocupação com a preservação dos acervos em Tefé e a reflexão sobre a Lei dos Acidentes). Na segunda parte, verificamos o dinamismo das pesquisas desenvolvidas no PPGH/UFAM e pelos membros e colaboradores do laboratório. Nesta parte, a imprensa como objeto de análise surge como um grande destaque, sobretudo se considerarmos que esta já era uma abordagem desenvolvida pelo LABUHTA, como demonstra a publicação do livro Histórias Impressas: imprensa e periodismo na Amazônia (2022). No entanto, com a já mencionada incorporação do LHIA ao LABUHTA, a imprensa como fonte e objeto de análise ganhou ainda mais relevância. Assim, nesta segunda parte do livro, a análise da imprensa ganha destaque em capítulos que analisam jornais como o Paládio e o Jornal do Commércio, embasando análises sobre os projetos desenvolvimentistas para a Amazônia e a geopolítica no período entreguerras. Nesta segunda parte, a política indigenista na Amazônia e os projetos da ditadura militar também ganham destaque.

Trabalhado e Trabalhadores na Amazônia:
Caminhos e possibilidades para uma história em construção

APRESENTAÇÃO

Uma história em construção. Creio que assim poderíamos definir de forma sintética o processo de produção do conhecimento histórico sobre a região Norte do Brasil e, mais especificamente, sobre a Amazônia brasileira. Evidentemente, a produção historiográfica sobre a região é muito vasta e variada: muito já se produziu e muito se tem produzido. Contribuições importantes têm se constituído como referência não apenas na produção regional como também em outras esferas. O interesse sobre os estudos que se debruçam sobre a Amazônia parece crescer a cada dia. No entanto, ainda há muito o que se discutir e aprofundar nesses debates. Nesse livro, procuramos proporcionar um breve panorama sobre a produção acadêmica da região, buscando contemplar temas e recortes espaciais variados, mas aproximados do campo da História do Trabalho. Assim, nessas páginas, podemos vislumbrar desde lutas políticas da Igreja católica pela homologação das terras indígenas em Roraima, passando pela construção de uma proposta trabalhista no Amazonas ou pela discussão sobre as cadeias no Grão- Pará.

Entre os protagonistas que emergem nessas páginas e que perambulam de forma leve pelos capítulos, ladeando o leitor ao longo do texto, podemos nos deparar com motorneiros trabalhadores rurais, estivadores, seringueiras e regatões. Trabalhadores comuns, de costumes simples e sorrisos largos, mas que recebem o destaque da experiência da vida cotidiana, do trabalho e das lutas por melhores condições de vida. Trabalho, resistências e cotidiano: a vida se apresentando ao leitor de forma leve, tal qual uma catraia desliza pela beira do rio. Devemos ressaltar, ainda, a intenção de se romper com as divisões que, antes clássicas, já foram superadas há muitos anos: as dicotomias que separavam urbano/rural, trabalho livre/trabalho escravo, perdem cada vez mais sentido diante de uma sociedade complexa e multifacetada em que seus agentes atuam de forma plural e adequam suas estratégias de sobrevivência de forma inteligente e criativa.

Homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras: ao longo dos capítulos, percebemos a altivez de seringueiras e estivadoras – mulheres ocupando espaços tradicionalmente marcados pela presença masculina. Greves em Manaus, a imprensa no Amapá, os trabalhadores do rio Araguaia em Tocantins, seringueiras no Acre, a luta dos indígenas pela terra em Roraima, escravizados no Amazonas: a heterogeneidade da diferentes experiências laborais e a diversidade regional do Norte do país representados de forma competente e plural nesse livro. E que todos possam se deliciar com esse dinâmico passeio pelos mundos do trabalho na região Norte.

90 anos da "Revolução de 30"

 

APRESENTAÇÃO

Em artigo publicado em 2017, Murilo Leal Pereira Neto atesta a vitalidade dos debates acerca da Era Vargas, discutindo três livros publicados na última década com variados graus de repercussão2. As três obras – a biografia Getúlio (1945-1954) – Da volta pela consagração popular ao suicídio, de Lira Neto; O longo bonapartismo brasileiro (1930-1964) – Um ensaio de interpretação histórica, de Felipe Demier, e a coletânea de artigos A Era Vargas – desenvolvimentismo, economia e sociedade, organizada por Pedro Paulo Zahluth Bastos e Pedro Cezar Dutra Fonseca – apresentam discussões distintas (e muitas vezes antagônicas) sobre os 15 anos em que Getúlio Vargas esteve à frente do poder, entre 1930 a 1945, sem esquecer o mandato iniciado em 1951 (e encerrado com o suicido de Vargas, em 24 de agosto de 1954) e indo além, mostrando a influência e o peso da figura do ex-ditador na política brasileira ao longo da segunda metade do século XX. Pereira Neto assevera que o debate se estendeu para além da ditadura civilmilitar (1964-1985), demonstrando como Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, cada um ao seu modo, teceram críticas e buscaram se desvincular completamente de Vargas, como se a política republicana tivesse, enfim, enterrado de vez o político gaúcho.

Quando começamos a pensar na III Jornada de Debates em História – evento organizado pelo Laboratório de Estudos sobre História Política e do Trabalho na Amazônia (LABUHTA), cujas outras duas edições ocorreram em 2017 e 2018 –, não podíamos deixar escapar os 90 anos do Movimento de 1930, completados em 2020. Por duas razões. A primeira por uma demanda nossa, com membros do LABUHTA centrando suas pesquisas durante os anos 1930 em todos os níveis acadêmicos (iniciação cientifica, mestrado e doutorado) e estudando aspectos diferentes que Permeiam essa conjuntura. Uma parte dos resultados dessas pesquisas foi debatida em mesasredondas e nos simpósios temáticos. Em segunda lugar pelo simbolismo da data e por verificarmos os poucos eventos dedicados ao tema.

Num ano difícil como foi o de 2020, diante de uma pandemia mortal e da ineficácia do governo, eventos on-line cresceram em grande velocidade. Se temos algo de positivo para tirar desse momento, uma delas foi o aumento de palestras, mesas-redondas, conferências, seminários e jornadas acadêmicas englobando os mais variados temas com os mais variados convidados, até mesmo de âmbito internacional. A III Jornada de Debates em História foi aberta e encerrada com dois convidados de peso e reconhecidos nacionalmente. Mesmo assim, percebemos um número muito baixo de eventos remotos que tiveram com tema central a chamada “Revolução de 1930”.

De todo modo, pelo exposto nas conferências de abertura e encerramento e nas mesas redondas, a vitalidade da Era Vargas permanece em alta, suscitando inúmeros debates e abordagens renovadas para um tema que parece longe de se esgotar. Para o caso específico do Amazonas, aos poucos as pesquisas vão avançando cronologicamente e superando o marco de 1930, no qual a historiografia produzida no estado para os anos anteriores ao início da Era Vargas tem estudos consolidados, uma bibliografia vasta e produção continuada. Até pouco tempo atrás, eram poucos os historiadores e historiadoras que se aventuravam para o período entre 1930 e 1967, quando temos a implantação da Zona Franca de Manaus e uma boa quantidade de pesquisas.

O interesse por esses quase quarenta anos cresce continuadamente. O período em que Getúlio Vargas esteve no poder ganhou estudos abordando diferentes aspectos desses quinze anos e o marco de 1937, início da ditadura do Estado Novo, vem aos poucos sendo ultrapassado. Integralismo, anticomunismo, mundo do trabalho, economia, a interventoria de Álvaro Maia: o leque abordado cresce na mesma medida em que fontes são disponibilizadas e compartilhadas. Isso pode ser atestado nas três mesas-redondas, nas quais se discutiu com muita qualidade todos esses temas.

I Mostra de Pesquisa sobre História e Justiça - LABHUTA/TJAM

APRESENTAÇÃO

A I Mostra de Pesquisa sobre História e Justiça buscou reunir as pesquisas realizadas com os acervos destes espaços e promover uma divulgação tanto das pesquisas desenvolvidas quanto do acervo disponível com o intuito de incentivar novos pesquisadores a trilhar os caminhos desta valiosa documentação. Tomamos como modelo a exitosa experiência do Arquivo Público do estado do Rio Grande do Sul (APERS), que desde 2003 realiza a Mostra de Pesquisa do APERS, proporciona “um espaço para apresentação, exposição e discussão de trabalhos científicos na área das ciências humanas, destacando o relevante papel que exerce como espaço de difusão da recente produção intelectual nestas áreas, promovendo a interação entre a comunidade pesquisadora; incentivando a utilização de fontes primárias documentais arquivísticas em trabalhos de pesquisa; e divulgando locais de pesquisas e seus respectivos acervos documentais”. Tal evento, já consolidado no calendário da instituição, ocorre a cada dois anos e, em 2022, realizou a sua décima sexta edição. Os anais de todas as edições estão publicados e disponíveis no site.

Senhoras do Tempo: Gênero, Trabalho e Transativismos em Manaus/AM 

APRESENTAÇÃO

Neste livro somos apresentados às “senhoras do tempo”: Camila, Mirna, Nichole e Rebeca, quatro mulheres trans e travestis de quem as memórias revelam a ação política sobre o tempo opressor, aquele que determina destinos infelizes a corpos dissidentes da cisheteronormatividade. Seus relatos, construídos em dialogia com a pesquisadora que busca romper o silenciamento de uma “história única” (Chimamanda Adichie, 2019), contribuem para produzir conhecimento acerca do ativismo de travestis e transexuais em Ma- naus, entre 1992 e 2019. A leitura sobre as trajetórias que escolheram registrar demonstra que o Cistema, mesmo com seus mecanismos de gênero e suas necropolíticas, não foi capaz de produzir subalternida- des e submissões suficientes para gerar apagamentos históricos nem mesmo os tempos internos da memória individual.

Senhoras do Tempo trata de uma história de empoderamento; de quem ousa selecionar e contar sua história, e de quem a registra e a torna pública para romper com linearidades históricas vazias de experiências e que buscaram (e, por vezes, ainda buscam) gerar o “silenciamento compulsório das populações oprimidas” (Joice Berth, 2019). Mais do que denunciar as violações de seus direitos, as memórias revelam o fracasso da cisgeneridade compulsória em determinar a padronização e submissão dos corpos trans/travestis a performatividades únicas e binárias. As histórias das colaboradoras demonstram ações cotidianas de resistência à adequação e ao imediatismo da cisnormatividade nos espaços do trabalho, das ruas e de militância política; táticas não ingênuas nem submissas que abriram frestas nas formas de controle e lhes permitiram fazer parte do “jogo de gênero” sem sucumbir à desumanização, à outrização e à precarização de suas vidas.

 Trabalho e Vida Urbana: Motoristas e Condutores de Bondes em Manaus (1899-1930)

APRESENTAÇÃO

O livro que ora vem a público, de autoria de Dhyene Vieira dos Santos, é fruto dos resultados da sua dissertação de mestrado, defendida em 2020, e de preocupações relacionadas a esse momento histórico atual, sobretudo aos ataques aos direitos dos trabalhadores perpetrados por esses grupos políticos ligados ao governo de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022). Nesse sentido, o livro intenta legar uma memória da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, salário e vida familiar e social, ou seja, da luta por cidadania, reconhecimento, direitos e dignidade. Uma memória necessária e essencial para o reconhecimento social daqueles que, a partir de suas atividades laborais, erguem e dinamizam as riquezas das sociedades. Uma memória vital para alimentar as ações políticas dos trabalhadores de hoje, que buscam justiça social.

No livro, a autora analisa as condições de trabalho e de vida dos motoristas e condutores de bondes em Manaus, examinando o seu processo associativo e as greves realizadas no período de 1899 a 1930. É basicamente o período da Primeira República brasileira no Amazonas, conhecido também como o da “Belle Époque”, em função da expansão da economia gomífera e das transformações urbanas e sociais pelas quais a capital do Amazonas passou. Longe de reproduzir o que seria as benesses de um progresso e de uma opulência e riqueza que aparentemente alcançaria a população como um todo, a autora se localiza numa perspectiva historiográfica que se distancia desse prisma tradicional e restrito à urbanização e ao cotidiano das elites comerciais e extrativistas para reconstituir a história dos motoristas e condutores de bondes que movimentavam a cidade, reconhecendo estes trabalhadores como sujeitos/agentes históricos, dando ênfase às suas experiências e vivências compartilhadas (no âmbito do trabalho e da vida), institucionalizadas (suas associações) e materializadas nas suas ações políticas (greves). Sem inverter os sinais, silenciando sobre os de cima, a autora realiza uma “História Vista de Baixo”, realçando que os de baixo também são protagonistas históricos.

 


Amazônia Republicana: Estudos sobre poder, política e trabalho

A obra Amazônia Republicana: estudos sobre poder, política e trabalho reúne uma amostra das pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelos membros do Laboratório de Estudos sobre História Política e do Trabalho na Amazônia, o LABUHTA. A obra está organizada em três partes: na primeira parte da obra, Política, trabalho e trabalhadores na Era Vargas, o leitor encontrará tanto artigos que buscam compreender os processos políticos no estado do Amazonas – como a política sindical e o anticomunismo –, quanto textos que buscam analisar as experiências dos trabalhadores de diferentes categorias profissionais, como motorneiros e carvoeiros. Na segunda parte, Faces do Poder: eleições, partidos políticos, sindicatos e associações, são analisados processos eleitorais – como os de 1954, 1966 e 1974 –, comícios políticos, sindicatos e associações (como o Ideal Club, importante grêmio associativo da elite manauara). Na terceira parte do livro, Cotidiano, poder e “povos tradicionais” na Amazônia, o leitor se debruçará sobre disputas por terras nos seringais do Rio Madeira, sobre imagens construídas sobre a Amazônia a partir do olhar de viajantes na virada do século XIX para o XX e sobre trabalho e cotidiano de homens e mulheres da Amazônia. Neste momento, em que estamos de luto, enxugando as lágrimas e limpando nossas feridas, nós, do LABUHTA, gostaríamos de humildemente dedicar este trabalho à memória daqueles que nos deixaram e desejar muita força aos familiares e amigos. E que, passada a pandemia, tenhamos um mundo mais justo, humano e solidário.

Link para compra: Amazônia Republicana: Estudos sobre poder, política e trabalho

   

 

 

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